Os pesquisadores explicam que os homens mais cultos avaliam melhor os prós e os contras da traição.
Um estudo que foi divulgado nesta segunda vai render muita discussão, porque investiga simplesmente a relação dos homens com a fidelidade. Quem mostra, de Londres, é o correspondente Marcos Losekann.
Um homem, uma só mulher. Pelo menos, se o homem for inteligente. É o que diz a pesquisa divulgada nesta segunda pela London School of Economics, uma das mais renomadas escolas de economia e ciências políticas do mundo.
Os pesquisadores examinaram os resultados de estudos feitos nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e concluíram que homens com o QI mais alto têm menos tendência a trair suas mulheres.
Os pesquisadores explicam que os homens mais cultos avaliam melhor os prós e os contras da traição.
A pesquisa conclui que essa relação entre a fidelidade masculina e a inteligência é um sinal de evolução. Para o homem primitivo, a promiscuidade ajudava a multiplicar a tribo. Para o homem moderno, o mais importante é a estabilidade da relação e a família.
O dado mais polêmico se refere às mulheres: os cientistas não encontraram evidências semelhantes em relação ao comportamento feminino. No caso delas, trair ou não trair não seria uma questão de inteligência, apenas de vontade e oportunidade.
ViNi
(http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1511244-10406,00-HOMENS+COM+QI+MAIS+ALTO+SAO+MENOS+INFIEIS.html)